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Barry White

Barry White (Galveston, 12 de setembro de 1944Los Angeles, 4 de julho de 2003) foi um cantor e produtor musical norte-americano. Compositor de inúmeros sucessos em estilo soul e disco e de baladas românticas, e um intérprete com voz profunda e grave.Se criou no gueto negro da cidade de Los Angeles. Como outros cantores de sucesso, também cantou em coral de igreja na juventude. Foi um adolescente inconseqüente e foi preso com dezessete anos de idade por roubar pneus. Na prisão, decidiu mudar de vida e de amigos.Obteve grande êxito como intérprete de baladas românticas nos anos 60. Em 1972 criou o trio feminino Love Unlimited. Posteriormente aproveitou este nome para batizar seu grupo de acompanhamento, a Love Unlimited Orchestra.

Foi considerado um dos precursores da disco' music com o lançamento, em 1974, dos sucesos Can't Get Enough of Your Love, Babe, You´re the first, the last, my everything e a instrumental (da Love Unlimited Orchestra) Love´s Theme. Em 1975, veio What I´m gonna do with you. Em 1976, Let the music play. Em 1979, sua Love Unlimited Orchestra lança o hit I´m so glad that I´m a woman. No início dos anos 80, esteve no Brasil, e, antes da turnê, lançou Rio de Janeiro.Em meados de 80 , em conjunto com a cantora Lisa Stanfield , gravou um de seus grandes sucessos : All Around The World . Sua simplicidade e simpatia aliado a sua grande versatilidade em interpretar temas românticos , tornou essa parceria inesquecível Em fins dos anos 90, apareceu várias vezes na série de TV Ally McBeal, o que contribuiu para revitalizar sua carreira. Foi também inspirador do personagem "Chef" do desenho animado South Park. Lançou em 1999 uma autobiografia.No ano 2000 ganhou dois prêmios Grammy nos quesitos de melhor música tradicional e R&B por Staying Power. Morreu no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles aos 58 anos, vítima de falência renal. Padecia de pressão alta e estava à espera de um transplante.

 

 

 

 

 

 

 

 

The Stylistics

Os Stylistics foram um grupo norte-americano de R&B e um dos mais conhecidos da Philadelphia soul nos anos setenta. Eles foram formados em 1968, na Filadélfia, por Russell Thompkins, Jr., Herbie Murrell, Airrion Love, James Smith e James Dunn. [editar] Carreira

Os Stylistics nasceram em 1968, quando membros de dois grupos de soul da Philadelphia juntaram-se. Thompkins, James Smith e Airrion Love, do grupo The Monarchs, e James Dunn e Herbie Murrell, do grupo The Percussions. Em 1970, o grupo gravou "You're a Big Girl Now", primeiro hit da carreira.

O sucesso viria a partir de 1972, quando eles assinaram contrato com o selo Avco Records. Depois de trabalhar com os grupos The Spinners e The O'Jays, o compositor e arranjador Thom Bell começou a produzie para os Stylistics. Durante este período, a banda obteve 12 Top 10 consecutivos na parada norte-americana (Billboard), incluíndo "You Are Everything", "Betcha by Golly Wow!", "I'm Stone in Love With You", "Break Up to Make Up" e "You Make Me Feel Brand New", agradáveis baladas que consagraram os Stylistics como um dos grupos de soul mais populares da primeira metada dos anos setenta - notadamente pelos falsetes de Russell Thompkins Jr. a magnífica produção de Bell.

Mas depois de Bell deixar de produzir o grupo, os Stylistics entraram em declínio nos Estados Unidos, mas ainda permaneceram populares na Europa, particulamente no Reino Unido. Em 1980, Dunn deixou o grupo por motivos de sáude, e anos mais tarde Smith fez o mesmo. Os Stylistics seguiu se apresentando como trio on oldies em concertos nos anos noventa.

Membros principais

  • Russell Thompkins Jr
  • James Dunn
  • Herbie Murrell
  • James Smith
  • Airrion Love

Covers

Canções gravadas pelos Stylistics foram regravados por outros artistas nos últimos anos, incluindo:

Discografia

  • The Stylistics - 1971
  • Rockin' Roll Baby - 1974
  • Let's Put It All Together - 1974
  • From The Mountain - 1975
  • The Best Of The Stylistics - 1975
  • Thank You Baby - 1975
  • You Are Beautiful - 1975
  • Fabulous - 1976
  • Best Of The Stylistics Volume 2 - 1976
  • Some Things Never Change - 1985
  • The Greatest Hits Of The Stylistics 1992

Canções marcantes

 

Ray Charles

 

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Ray Charles

Ray Charles

Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930Los Angeles, 11 de Junho de 2004) foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador interpréte de R&B. Seu nome de nascimento era Raymond Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.

Cego aos sete anos de idade em razão de um glaucoma e órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I got woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about you", "What I'd say", "Hit The Road Jack", "Little girl of mine", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.

Ray Charles ensaiando para o Grammy de 1990.

Ray Charles ensaiando para o Grammy de 1990.

A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico: flertou com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain my heart", "Ruby", "Cry me a river", "Georgia on my mind" e baladas country tais como "Sweet memories", e seu maior sucesso comercial, "I can't stop loving you", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.

Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).

 

O filme

O filme Ray, interpretado por Jamie Foxx (vencedor do Oscar, pelo papel) conta a vida do músico, partindo do momento em que deixa sua casa em direção a Seattle, para tentar a carreira profissional, até o sucesso e o vício da heroína e sua luta para se livrar dela, intercalando inumeros flash-backs, onde o protagonista relembra os conselhos de sua mãe e momentos de sua infância, quando perdeu seu irmão (que morreu afogado) e quando ficou cego.

 

 

 

 

 

 

Luther Vandross

Luther Ronzoni Vandross, Jr. (20 de abril de 1951 - 1 de julho de 2005) foi um popular cantor norte-americano de R&B. Durante sua careira, Vandross vendeu 25 milhões de cópias de seus álbuns e ganhou oito prêmios Grammys.

    •  

Discografia

Álbuns

  • Never Too Much (1981)
  • Give Me the Reason (1986)
  • Any Love (1988)
  • The Best of Luther Vandross: The Best of Love (1989)
  • Never Let Me Go (1993)
  • Songs (1994)
  • Your Secret Love (1996)
  • Luther Vandross (2001)

Singles

  • de Never Too Much
    • 1981 "Never Too Much"
    • 1981 "A I Fell in Love
    • 1985 "'Til My Baby Comes Home"
  • de Give Me the Reason
    • 1986 "Stop to Love"
    • 1987 "I Really Didn't Mean It"
    • 1987 "So Amazing"
    • 1988 "Give Me the Reason"
    • 1988 "I Gave It Up (When I Fell in Love)"
  • de Any Love
    • 1988 "Any Love"
    • 1989 "She Won't Talk to Me"
  • de The Best of Luther Vandross: The Best of Love
    • 1989 "Here and Now"
    • 1989 "Never Too MuchBest Things in Life Are Free]]" (com Janet Jackson)

 

·         de Never Let Me Go

o        1993 "Little Miracles (Happen Every Day)"

o        1993 "Heaven Knows"

o        1993 "Love Is on the Way"

  • de Songs
    • 1994 "Endless Love" (com Mariah Carey)
    • 1995 "Always and Forever"
    • 1995 "Ain't No Stoppin' Us Now"
  • não relacionados a nenhum álbum:
    • 1995 "Power Of Love - Love Power" (Remix)
    • 1995 "The Best Things in Life Are Free" (Remix) (com Janet Jackson)
  • de Your Secret Love
    • 1996 "Your Secret Love"
  • de Luther Vandross
    • 2001 "Take You Out"
  • de Dance with My Father
    • 2004 "Dance with My Father"

Biografias

  • Luther : The Life and Longing of Luther Vandross (2004)

 

 

 

 

 

Stevie Wonder

Participando da abertura da 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, em Salvador.

Participando da abertura da 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, em Salvador.

Stevie Wonder, nome artístico de Steveland Judkins Hardaway, (Saginaw, Michigan, 13 de Maio de 1950) é um compositor, cantor e ativista de causas humanitárias e sociais norte-americano, cego de nascença.

Com onze anos ele começou a gravar (sob o pseudônimo de Little Stevie Wonder) e rapidamente se tornou conhecido como um dos mais inovadores e influentes cantores/compositores de seu tempo. Foi também um dos mais bem sucedidos artistas da gravadora Motown. Com o passar do tempo, passou a cantar músicas que mostravam uma consciência social, possivelmente influenciado por sua versão do sucesso "Blowin' in the Wind" (de Bob Dylan). Também se tornou conhecido como compositor, escrevendo músicas para artistas e grupos da Motown, como The Spinners e Smokey Robinson.

Wonder saiu da Motown em 1971 e gravou dois álbuns que usou para forçar negociações com a gravadora. Esta concordou em dar-lhe total controle da criação e dos direitos sobre suas composições. Os dois álbuns, Where I'm Coming From e Music of My Mind, são considerados clássicos da época. Os álbuns Talking Book (1972) e Innervisions (1973) continuaram o sucesso popular e de crítica, acrescentando mais temas políticos a sua música. Isto continuou em Fulfillingness' First Finale (1974) e em sua obra maior, Songs in the Key of Life.

O álbum seguinte foi a trilha sonora do filme Journey Through the Secret Life of Plants (1979). Hotter Than July (1980) se tornou o primeiro disco de platina de Wonder, marcando uma bem sucedida campanha para que o dia do nascimento de Martin Luther King fosse transformado em feriado nos EUA. O disco também incluía a música "Master Blaster (Jammin')", seu tributo a Bob Marley.

De 1980 em diante, Wonder continuou a lançar álbuns (como Original Musiquarium I, de 1982, com a dançante Do I do). Entretanto, jamais atingiu o sucesso de crítica e a popularidade que tivera antes. Em 1999, recebeu o prêmio Kennedy Center Honors, dado pelo John F. Kennedy Center for the Performing Arts em Washington, DC.

Até 2004, Wonder havia recebido 21 prêmios Grammy

Discografia

  • The 12 Years Old Genius (1963) Motown
  • Signed, Sealed & Delivered (1970) Motown
  • Where I'm Coming From (1971) Motown
  • Music of My Mind (1972) Motown
  • Talking Book (1972) Motown
  • Innervisions (1973) Motown
  • Fulfillingness' First Finale (1974) Motown
  • Songs in the Key of Life (1976) Motown
  • Looking Back (1977) Motown
  • Journey Through the Secret Life of Plants (1979) Motown
  • Hotter Than July (1980) Motown
  • Original Musiquarium I (1982) Motown
  • In Square Circle (1985) Motown
  • Characters (1987) Motown
  • Jungle Fever (1991) Motown
  • Conversation Peace (1995) Motown
  • Natural Wonder (1995) Motown
  • A Time 2 Love (2005) Motown

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

Marvin Gaye

 

“...Marvin Gaye foi um homem que viu o valor social de colocar nossa dor e sofrimento em música.” --Ice Cube sobre Marvin Gaye

Ele foi um dos maiores cantores e compositores de sua geração, um soul man natural cuja música esteve profundamente absorvida por nossa cultura.

Marvin Gaye, nascido em 2 de Abril de 1939, em uma  família profundamente religiosa, ajudou a formar e remodelar o “Motown Sound” quando ainda jovem viajou para Chicago e depois para Detroit com Harvey Fuqua, o líder de Harvey and The Moonglows, um dos mais notáveis grupos de doo-wop da costa leste americana.

Marvin, junto com os Moonglows, primeiro gravou pela Chess Records em 1959 em Chicago. Posteriormente, Harvey, com Marvin no grupo, eventualmente iam a Detroit. Sob a tutela e ajuda de Berry Gordy, Jr., Marvin começou gravando pela Motown (1961, The Soulful Moods of Marvin Gaye).

Durante estes primeiros anos na Motown, Marvin se tornou parte da fábrica de sucessos da Motown, e produziu álbuns que o fizeram o artista mais popular e duradouro da gravadora..

Começando em 1963 com o álbum “That Stubborn Kinda Fella”, Marvin estava destinado ao estrelato. A canção, “Stubborn Kinda Of Fella”, rapidamente o estabeleceu como o mais importante vocalista da Motown.

Marvin começou a fazer músicas históricas desde o início. Embora ele quisesse se tornar o próximo Nat King Cole e entregar cheio de alma, baladas românticas, seu forte era cantando doo-wop e melodias populares atraentes. O começo dos anos 60 na Motown estavam atentos com o talento musical de Smokey Robinson, Eddie e Brian Holland, Lamont Dozier, Willam Stevenson e Norman Whitfield. Marvin, também, tornou-se parte desse grupo de escritores, cantores e produtores.

Então, em 1964, Marvin bate as paradas de sucesso novamente com álbum de dueto com Mary WellsMy Guy”, que se tornou o terceiro álbum Número Um da Motown. Junto com Marvin outras vocalistas femininas, como Kim Weston, Tammi Terrell e Diana Ross, tiveram um enorme impacto na carreira de Marvin. Seu corte de cabelo, olhar bonito, entrega cheia de alma e a natureza pessoal de seu estilo de cantar  o capacitaram a atrair um número maior de fãs.

Entretanto a maior contribuição musical de Marvin está no álbum “What's Going On”, produzido em 1971, que focalizava nas mudanças da natureza, a Guerra do Vietnã  e o estilo de vida urbano da América. Apresentando no Top Ten hits como “What's Going On”, “Mercy Mercy Me (The Ecology) e “Inner City Blues (Makes Me Wanna Holler)”, foi um dos primeiros álbuns R&B conceitual , o R&B equivalente do Beatles' Sgt. Pepper. Foi também um álbum que ajudou a fixar o rap.

Embora  a carreira de Marvin aparentemente se estabelecesse, sua vida pessoal, em particular seu casamento com Anna, a irmã de Berry Gordy, começava a se acabar. Marvin esteve conhecido por usar os acontecimentos de sua vida pessoal como a espinha dorsal por algumas de suas melhores músicas. “Here, My Dear” não está fora do modus operandi de Marvin Gaye fazer música. Usando um microscópico penetrante para examinar as causas do fracasso de seu casamento, Marvin gravou um álbum perturbador e emotivamente turbulento que o biógrafo de Marvin Gaye, David Ritz chama, “um trabalho de grande beleza musical, uma gravação de luta e realização notável.”

Here, My Dear” marcou o final de seu casamento com a  irmã de Gordy, Anna, e o início do segundo mais importante relacionamento de sua vida, o namoro e casamento com Janis Hunter Gaye, com quem ele teve duas crianças (Frankie Gaye e a cantora Nona Gaye).

Embora Marvin continuasse a fazer incríveis músicas, sua vida parecia se tornar cada vez mais infestada de problemas. No auge dos seus problemas, Marvin se mudou primeiro para Havai e posteriormente para a Europa, passando maior parte do tempo em Osten, Bélgica. Foi no Havai que ele gravou seu último álbum na Motown “In Our Lifetime?”, focalizando em suas filosofias de amor, arte, e morte.

Sua vida parecia estar melhorando com “Sexual Healing” em 1982, com o qual ganhou dois Grammy, “Melhor Vocalista Masculino de R&B” e “Melhor Performance Instrumental de R&B”.

Gaye morreu em 1984, mas sua presença continuou a ser fortemente sentida. Ele é, de fato, o artista mais bem sucedido dentro do catálogo da Motown.

Como a qualidade ilimitada de sua música prova 10, 20, e até 30 anos depois, a contribuição de Marvin Gaye para o mundo da música e para a próxima geração é o legado inesquecível de um homem que cantava como vivia - com profundidade, paixão e integridade.

 

 

 

BIOGRAFIA

JAMES BROWN

 

 

Foto: Ros O'Gorman (Divulgação)

James Brown, conhecido também como ‘Mr. Dinamite’, nasceu em 3 de Maio de 1933 em Macon, Geórgia, nos EUA, numa família miserável de um bairro pobre. Viveu, desde muito pequeno, com uma tia (Minnie) que comandava um prostíbulo. Isto o obrigou a desempenhar desde a adolescência todos tipos de trabalhos.

Para sobreviver, recolhia restos de carvão que caiam dos trens e, dos cestos de lixo das tendas da cidade, sobras de comida. Freqüentou uma das poucas escolas para negros que existiam na época. Alguns professores primários o incentivaram a desenvolver suas habilidades para o canto.
As melodias religiosas foram sua primeira influência. Adquiriu grande desenvoltura nos corais da igreja ou cantando para alegrar soldados que passavam pelo local. As primeiras músicas que compôs já demonstravam a mistura entre o Gospel e o Blues. Com dezessete anos, no entanto, foi preso por roubo a mão armada e cumpriu mais de três anos de detenção num reformatório.Um grupo gospel, o “Starlighters” passou a contar com a presença de Brown a partir de 1953. Sua entrada foi fundamental para que a banda mudasse de nome e de estilo musical. O “Starlightears” se transformou em “Famous Flames” e migrou do gospel para o blues.

Please, please, please”, de Brown, foi lançado, ainda pelo grupo, em 1955. O disco vendeu quase um milhão de cópias. O primeiro disco solo, “Try me” surgiu três anos depois. Um grande concerto realizado em 24 de outubro de 1962, no Teatro Apollo, de Nova Iorque, deu origem ao disco “Live at The Apollo”.

Êxitos passaram a ser uma constante na carreira de James Brown desde então, tanto com a banda, quanto na carreira solo. A voz gutural e a performance cênica são marcas registradas do estilo Brown de cantar. Com essas características arrebatou fãs e criou uma maneira, copiada até hoje, de interpretar.

Nos anos 80 suas aparições mais marcantes foram
em concertos. Nesse período também fomentou a rivalidade entre “Prince” e “Michael Jackson” aos quais considerava seus prováveis sucessores. Em 1986 publicou sua autobiografia.
Complicações com a justiça acompanharam James Brown por toda a vida. Um dos episódios mais lembrados foi quando ameaçou com um revólver e um rifle um grupo de pessoas que invadiram sua propriedade. Foi perseguido pela policia
em vários Estados, preso e condenado por porte ilegal de armas e drogas.
Em 1988 foi preso por agredir a esposa e por consumo de drogas. Condenado a seis anos de detenção, cumpriu metade da pena. As manchetes culturais e as manchetes policiais alternavam-se com a velocidade com que suas músicas atingiam sucesso. Em 1991, depois de libertado, retomou sua carreira com a gravação de “Love Over-Due”. Sua dedicação à música rendeu-lhe a premiação do Grammy de 1992.
Adrienne, sua esposa - agredida - pediu, desesperada, ajuda para a polícia e foi hospitalizada em plena madrugada. Novamente detido, dessa vez por violência conjugal, foi liberado depois de algumas horas, mas a notícia de mais uma prisão dominou as páginas dos jornais do dia seguinte. Em 1996 perdeu Adrienne durante uma cirurgia estética, acidente que causou alvoroço na imprensa.
A dependência de drogas foi constante tormento e fez James Brown internar-se numa clínica de desintoxição em 1998. Logo após sua saída, contudo, porte ilegal de drogas e de armas levaram-no, outra vez, à detenção.
Na última década de sua vida, fez pontas nos filmes “Blues Brothers
2000” e “The Tuxedo” - ele já havia feito participações em diversos filmes anteriormente -, além de realizar, em 2005, duetos com artistas populares como Will Young e Joss Stone, além do dueto que gravou com Annie Lennox, para o novo álbum da cantora.

No ano de 2006, James Brown seguiu com a turnê “Seven Decades Of Funk World Tour”, que passou por diversos países. Em dezembro deste mesmo ano, aos 73 anos, o pai do Soul falece depois de ser internado com pneumonia. A agenda do cantor tinha apresentações marcadas até o mês de agosto de 2007.

 

 

BIOGRAFIA

TIM MAIA

 

Foto: Divulgação

Uma das figuras mais queridas, importantes e talentosas da música brasileira - assim ficou marcada a carreira de Sebastião Rodrigues Maia, carioca nascido em 1942. Começou a compor suas primeiras melodias ainda criança e já surpreendia a numerosa família de 19 irmãos.

Após aprender alguns acordes no violão, formou em 1957 o seu primeiro grupo, Os Sputniks, que tinha entre seus integrantes Erasmo e Roberto Carlos, mas decidiu largar tudo para passar uma temporada nos Estados Unidos.

Lá, passou a cantar no The Ideals, adquirindo grande experiência musical e de vida. Preso por porte de maconha, foi deportado para o Brasil, onde decidiu iniciar uma carreira solo.

Em 1968, gravou um compacto com as canções “Meu País” e “Sentimento” e começou a ficar conhecido após uma parceria com Elis Regina em “These Are the Songs” e gravou então seu primeiro álbum.

Auto-intitulado, o trabalho saiu em 1970 e foi o mais vendido na época. Os grandes destaques foram “Coronel Antônio Bento”, “Primavera” e “Azul da Cor do Mar”. A partir daí, inúmeros ‘hits’ se sucederam, como “Não Quero Dinheiro”, “Gostava Tanto de Você”, “Réu Confesso” e “Sossego”.

Entrou na década de 80 com o sucesso “Do Leme ao Pontal” e com o disco clássico “Descobridor dos Sete Mares”, que trazia, além da faixa-título, “Me Dê Motivo”.

Tim Maia sempre foi muito irreverente e exigente. Reclamava muito do som durante suas apresentações, brigando com os técnicos de som, além de simplesmente não aparecer
em outras. Sua relação com as gravadoras também nunca foi das melhores, o que o obrigou a fundar seu próprio selo, ainda em 1970.

Em 1998, lançou “Ao Vivo II” e, durante a gravação de um programa de TV, começou a passar mal e foi levado às pressas para o hospital. Infelizmente, Tim Maia faleceu pouco depois devido a uma infecção generalizada, mas tem sido foco de homenagens até hoje.

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

ELIS REGINA

Elis Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre em 1945, e com apenas onze anos já cantava no programa Clube do Guri, animado por Ary Rego, na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. Em 1959, consegue o seu primeiro contrato profissional com a Rádio Gaúcha de Porto Alegre, para se apresentar no Programa Maurício Sobrinho. Sua carreira artística começou muito cedo. Com apenas dezesseis anos, Elis gravou seu primeiro LP “Viva a Brotolândia”.

No ano seguinte foi a vez de “Poema” quando recebe o prêmio de melhor cantora do ano. Em 1964, Elis muda-se para o Rio de Janeiro e logo consegue espaço para se apresentar em lugares como o Little Club no Rio e no Colégio Rio Branco
em São Paulo. Um ano depois, venceu o 1º. Festival Nacional de Música Popular Brasileira (TV Excelsior) com a música “Arrastão”. Dois dias depois, estreou no Teatro Paramount (SP) o show “Elis, Jair e Jongo Trio”, que, gravado ao vivo, se tornou o LP “Dois na Bossa”. Com sucesso do disco, ela e Jair Rodrigues estrelaram o histórico programa semanal “O Fino da Bossa”.

Em junho de 1967 o programa saiu do ar, porém, Elis continuou ao lado de Jair Rodrigues nos três programas da série “Frente Única - Noite da MPB” (TV Record). Casou-se em dezembro daquele mesmo ano aos 22 de idade, com Ronaldo Bôscoli, 16 anos mais velho. Logo, nasceu seu primeiro filho, João Marcelo. O casamento terminou em 1972 e, em 1974, Elis casou-se com o pianista César Camargo Mariano. O casal viveu
em São Paulo, onde nasceram Pedro, em 1975, e Maria Rita, em 1977.

O auge da carreira internacional de Elis aconteceu em 1968, quando cantou nas TVs inglesa, holandesa, belga, suíça e sueca. De volta à TV Record, em 1969, fez a série de programas “Elis Studio”. Em maio, viajou para Londres, onde gravou um LP com o maestro inglês Peter Knight. Em junho, na Suécia, gravou um LP com o gaitista Toots Thielemans.

“Elis & Tom”, disco com Tom Jobim, saiu em 1974. Na inauguração do Teatro Bandeirantes (SP), cantou ao lado de Chico Buarque, Maria Bethânia, Tim Maia e Rita Lee. No ano seguinte, lançou “Falso Brilhante”, em disco e nos palcos, show que foi assistido por aproximadamente 280 mil pessoas.

Pela TV Bandeirantes, em 1979, demonstrou a sua intimidade com São Paulo, em um programa no qual passeava pela cidade com Adoniran Barbosa e visitava Rita Lee. Naquele ano, gravou “O Bêbado e a Equilibrista”, imediatamente apelidado de “Hino da Anistia”. No 13º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, foi aplaudida por 11 minutos. Para agradecer a platéia, fez uma ‘jam session’ com Hermeto Pascoal.

Em 1980, o show “Saudade do Brasil” reuniu no palco 24 músicos e bailarinos. No ano seguinte, fez o espetáculo “Trem Azul”, com cenário de Elifas Andreato. Elis Faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína e bebida alcoólica. Foi velada no Teatro Bandeirantes, e vestia a camiseta proibida pela ditadura militar no show “Saudade do Brasil”: a bandeira brasileira, com seu nome escrito no lugar de “Ordem e Progresso”.Foi sepultada no Cemitério do Morumbi, onde recebe a visita de milhares de fãs anualmente.

 

BIOGRAFIA

THE COMMODORES

Biografia

Em 1968 os colegas de escola Milan Williams, Ronald LaPread, Willian King Jr.,Thomas McClary e Walter Clyde Orange juntam-se a Lionel Ritchie e formam os “The Commodores”. Logo no início da carreira, a banda participou de uma audição onde foram escolhidos para abrir a turnê do grupo formado pelos irmãos de Michael Jackson, os Jacksons 5. Dois anos depois de percorrer o mundo com a turnê dos Jacksons 5, os “The Commodores” lançam seu primeiro álbum.

Em 1974 lançam “Machine Gun” e começam a trilhar uma carreira de sucesso com 3 discos de platina, e vários hits nas paradas. Lionel Richie se tornou o compositor principal do grupo. “Three Times A Lady”, “Still”, “Just To Be Close To You” e “Easy” foram os hits mais tocados na época em que os The Commodores estavam no auge da carreira.

Com o tempo, Lionel Richie foi se afastando do grupo em projetos paralelos. Em 1980 produziu e escreveu canções para o disco de Kenny Rogers e, em 1981, ganhou o disco de platina com o dueto formado com Dianna Ross para o hit “Endless Love”, que foi trilha sonora do filme “Amor sem fim”.

Em 1982 seu primeiro álbum solo intitulado “Lionel Ritchie” ficou em primeiro lugar durante 1 mês das paradas da Billboard, com os hitsTruly” e “You are”. O próximo trabalho de Richie, “Can’t slow down” alcançou o topo mais alto com o prêmio Diamante da música, representando a venda de mais de 10 milhões de cópias vendidas. Os hitsHello” e “All night long (All night)” fazem parte desse trbalho.

Em 1984 foi convidado especial para cantar na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Los Angeles, e em 1985, junto com Michael Jackson, escreveu o singleWe are the world” para o projeto “USA for Africa”, que tinha como objetivo arrecadar fundos para as famílias vítimas da fome na África. Em 1986, o singleSay you say” foi trilha sonora do filme “While Nights” e alcançou o primeiro lugar das paradas, ganhando o prêmio Globo de Ouro de melhor canção.

Depois de lançar 3 álbuns solo, Lionel Richie decidiu dar um tempo em sua carreira artística. Retorna em 1992 com o lançamento do CD “Back to front”, mas devido a problemas familiares permanece afastado dos palcos por mais 5 anos. Em 1997 lança “Truly - The Love songs”, uma pequena coletânea de suas músicas românticas que fizeram sucesso durante sua carreira

 

BIOGRAFIA

TOM JOBIM


(Compositor brasileiro)
27/1/1927, Rio de Janeiro (RJ)
8/12/1996, Nova York, EUA

 

"O meu pai era paulista / Meu avô, pernambucano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano / Meu maestro soberano / Foi Antonio Brasileiro." Nessa canção de Chico Buarque, Tom Jobim é citado como uma espécie de fundador arquetípico da nacionalidade brasileira. Antonio Carlos Brasileiro Jobim nasceu na Tijuca, no Rio de Janeiro. Aos quatro anos de idade, mudou-se com os pais para a Zona Sul, passando a morar no bairro de Ipanema e depois em Copacabana. Atraído pela música, fez estudos de piano com o professor Hans Joachim Koellreuter, no colégio cuja diretora era sua mãe, dona Nilza. Passou no vestibular para arquitetura, mas cursou apenas dois anos. Em 1949, casou-se com Thereza Hermanny, com quem teve dois filhos, Paulo e Elizabeth. Arranjou emprego como pianista da Rádio Clube do Brasil e logo passou a tocar em bares. Para garantir a sobrevivência, trabalhava como arranjador para a gravadora Continental. Suas primeiras composições incluíram parcerias famosas com Newton Mendonça, que seria seu parceiro em "Desafinado", e Billy Blanco, com quem comporia seu primeiro grande sucesso, "Tereza da Praia".

Apresentado a Vinícius de Moraes pelo crítico Lucio Rangel, Tom Jobim foi convidado a compor as melodias de "Orfeu da Conceição", peça que estreou em 1956. Elisete Cardoso gravou "Canção do Amor Demais" em 1958, que sinalizou uma parceria próspera entre Vinícius e Jobim. Já reconhecido como um dos maiores compositores brasileiros, Jobim escreveu uma sinfonia dedicada a Brasília.
Em 1959, recebeu a Palma de Ouro, em Cannes, e o Oscar pela trilha sonora do filme "Orfeu Negro", dirigido por Albert Camus, inspirado em "Orfeu da Conceição". Tom Jobim compôs com Vinícius de Morais, em
1963, a música que o tornaria mundialmente famoso, "Garota de Ipanema", uma espécie de hino brasileiro que recebeu centenas de gravações. Em 1967, compôs "Wave", também uma canção de grande impacto. Na década de 1970, Tom casou-se pela segunda vez, com a fotógrafa Ana Beatriz Lontra, na época com apenas 19 anos, com quem teve dois filhos, João Francisco e Maria Luiza.
Com uma bem-sucedida carreira de shows, gravações, entrevistas e homenagens, Tom Jobim dividia-se entre o Brasil e os Estados Unidos. Em 1993, vários compositores, entre eles Herbie Hancock e Ron Carter, fizeram um tributo a Tom Jobim, no Free Jazz Festival,
em São Paulo. Ainda nesse ano, Jobim lançou um novo álbum, "Antonio Brasileiro", com participação de Dorival Caymmi e Sting.
Depois de se apresentar em duas ocasiões no Carnegie Hall,
em Nova York, Tom Jobim fez seu último show em Jerusalém, em 1994.
Acometido de problemas circulatórios, realizou uma série de exames, ao fim dos quais foi constatado um câncer na bexiga. Jobim foi operado no Mount Sinai Medical Center,
em Nova York, no dia 6 de dezembro de 1994. Dois dias depois, teve uma parada respiratória e faleceu. Seu corpo foi transferido para o Brasil e enterrado no Rio de Janeiro.



 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA DARYL HALL & JOHN OATES


Daryl Hall (nascido Daryl Franklin Hohl, em 11/10/1949) e John Oates (nascido em 07 de abril de 1949) conheceram-se ainda na faculdade, quando Hall estudava musica e Oates, Jornalismo ainda na Filadélfia, em meados de 1968. Logo em seguida, Hall saiu desta universidade e participou de diversas empreitadas musicais (como por exemplo, Temptones e Gulliver, calcada dentro de um Country - Folk), seguiu como musico de estúdio, fazendo backing vocal para bandas soul da época, a exemplo dos Stylistics e outros mais. Enquanto isso, Oates viajou pela Europa, também trabalhando como musico-suporte (como por exemplo, na banda The Masters) para diversas bandas e cantores. No seu retorno, viu em Hall um compositor, diferente do que havia visto antes, e dispuseram-se a montar o duo, com o intuito de mesclar a Soul Music com o tipo de Rock vigente na época, despertando a atenção de Tommy Motolla, proprietário da Champion Entreintament Organization Co., responsável por empresariar a dupla por longos anos.

O debut da dupla deu-se em 1972, com o Álbum While Oates, lançado pela gravadora Atlantic Records, calcado ainda num Country Folk rascante da Filadélfia. No ano seguinte, lançam o Álbum Abandoned Luncheonette, ´ incluindo o hit single "She's Gone" (que, à ocasião, fora regravada por diversos interpretes, como por exemplo Tavares e Lou Raws, e a versão da dupla somente atingiu a Billboard no ano de 1976) e por ultimo, no ano de 1974, lançaram o inconstante War Babies, produzido por Todd Rundergreen, que chegou a ter algum sucesso comercial, mas não o tamanho pelo qual se esperava.

Logo em seguida, em 1975 a dupla migra para a gravadora RCA (atual BMG), aonde lança o Álbum "Daryl Hall & John Oates", também conhecido como o Silver Álbum, que consegue emplacar o sucesso "Sara Smile" (#4 Billboard em 1976), dedicada a namorada de Hall, Sara Allen, que seria sua parceira em muitos outros sucessos da dupla, no decorrer dos anos. Durante muito tempo, tanto pela capa quanto pelo encarte, que mostram a dupla bem maquilada, com direito a sombras e blush, foram taxados de gays, apelidando tal álbum de "Gay Álbum", e editando o estilo de musica como o famoso .

No ano de 1976, lançam o Album "Bigger than Booth of Us", que consegue chegar ao #1 da America com o Hit Single "Rich Girl" também escrito por Hall. No mais, uma melhora quantitativa no instrumental, baseando-se muito no R&B americano, o que daria a dupla o título de Rock'n Soul.
São também deste álbum os sucessos "Do What You Want, Be What You Are", "Kerry", "Back Together Again" e o rock "Room to Breathe".

No decorrer da década, surgiram mais álbuns, como Beauty On A Back Street (1977), com a música Why Do Lovers Break Each Other's Heart? e Bigger Than Both Of Us (sim, esta musica deveria constar no Album anterior, mas, fugia da temática composta para o disco); Livetime (1978), uma espécie de compilação de sucessos ou semi-sucessos até então; Along The Red Ledge (1978), com o single "It's a Laugh" (este álbum foi produzido por Robert Fripp e conta com a participação de George Harisson, Robert Fripp, Steve Lukather, Steve Porcaro e Todd Rundgreen); X-Static (1979) com o single "Wait For Me". Aliás, este Álbum trata da incursão da dupla pela Disco Music do final dos anos 70 se não tivesse um porém: este ritmo já estava em plena decadência, restando Hit Singles para Bee Gees, Donna Summer e mais alguns outros. Resultado: um fracasso comercial e a quase dispensa da dupla pela sua gravadora. A redenção seria o próximo álbum e em sobras do passado.

Sobras do passado porque, em 1977, Daryl Hall grava o solo "Sacred Songs", que foi lançado somente agora (na época, estavam estourando com Rich Girl, por isso não foi lançado na ocasião). Sem grande alarde, sem grande sucesso, tornaria-se cult a partir de 1984.

Em 1980, era impossível citar a dupla Hall & Oates, sem citar uma outra grande dupla dos anos 50/60 - Everly Brothers. Sabendo disto, gravam o single "You've lost that love feeling", que rapidamente torna-se sucesso e puxa a vendagem do álbum que viria a seguir :"Voices", o primeiro auto-produzido pela dupla. A próxima musica de trabalho seria o Hit Single "Kiss on My List", que atingiria o #1 da Billboard em 1981 e consolidaria o sucesso da dupla. Vale destacar também outro hit, "You Make My Dreams", um rockzinho básico que também chegaria as paradas de sucesso.

Aproveitando ainda o sucesso dos singles do álbum "Voices", em novembro de 1981 é lançado o álbum "Private Eyes", no qual exploram o Blue Eyed Soul ao extremo e trazem uma enxurrada de Hit Singles, como "Private Eyes", "I Can't go for That", "Did it a Minute", o funk "Your Imagination" e a homenagem a quem foi fonte inspiradora outrora: The Tempations, em "Looking for a Good Sign". Nem precisa dizer que este disco vendeu que nem água, e mais uma vez, a produção deste ficaria por conta da dupla.

No ano seguinte, todas as rádios foram pegas de surpresa por uma batida de baixo totalmente compassada, um vocal inspirado e um clip pra ninguém botar defeito (sim, a MTV já existia nesta época). A musica era Maneater, que de imediato vendeu cerca de 2 milhoes de cópias deste single, puxando o que viria a seguir: H2O (um trocadilho de Hall to Oates), um album mais dançante, mais vigoroso que os demais e nada lembrava a dupla dos anos 70. Viriam a seguir, mais dois singles: "One on One" e "Family Man", que tiveram boa vendagem e que fizeram deste álbum um dos melhores da década de 80.

Ainda no compasso deste disco, a dupla prepara duas surpresas para o final do ano de
1983. A primeira, foi a gravação do single "Jingle Bells Rock", com duas gravações: uma com Oates (que ficou mundialmente conhecida, ainda mais, depois da trilha sonora do filme "Home Alone" - "Esqueceram de Mim") e outra com o Daryl Hall (que permaneceu rara até o advento dos CDs e MP3 da vida.). A segunda supresa foi a gravação (que na verdade, reza a lenda que foi uma sobra de estúdio do disco H2O) do single "Say it Isn't So", que foi parar diretamente em # 2 na Billboard de outubro de 1983, justamente na semana de Natal. Logo em seguida, ainda no final de 1983/inicio de 1984, sai a coletânea "Rock'n Soul Part 1", com todos os sucessos da dupla de 1974 até os últimos singles, incluindo a inédita "Adult Education". Em 83 mesmo, é gravado o show desta coletânea, com todos os sucessos, ainda que não fossem inclusos as duas ultimas canções.

Em 1984, foram aclamados como a Maior Dupla de todos os tempos, no quesito de vendagem de singles, sendo a mesma a alcançar o maior numero de singles nos charts americanos e ingleses. E em 29/09/1984, é lançado o single "Out of Touch", atingindo direto o #1 dos EUA. O álbum que viria a seguir, "BIG BAM BOOM", é considerado pela crítica da época como sendo totalmente comercial, tornando o maior êxito da dupla na década de 80.
São deste álbum, as musicas " Method of Modern Love", "Possession Obsession", "Some Things are Better Left Unsaid" e "Dance on Your Knees". Um verdadeiro fenômeno, se compararmos a trajetória da dupla.

No ano seguinte, extremamente expostos na mídia, gravam o Álbum ao vivo:"Live at Apollo with D. Ruffin & E. Kendrick". David Ruffin e Erick Kendrick foram vocalistas da banda "The Tempations", ícones da Soul Music e ídolos da dupla. Excelente álbum, gera um single The Way You Do The Things You Do/My Girl", que não atinge o auge como os anteriores, porém, consegue aparecer ao menos nos charts Americanos e Ingleses. É gravado este show em vídeo, que fora lançado em DVD há alguns anos. Nesta mesma ocasião, o cantor Paul Young lança em 01.06.85 o single "Every Time You Go Away", que chega rapidamente ao #1. Esta musica fez parte do álbum Voices , de 1980 e não chegou a ser lançada em single, tanto que, neste show no Apollo Theatre, templo da musica negra americana, Daryl Hall ao apresentar a musica/balada, "brinca" Esta musica foi lançada há 5 anos atrás no nosso álbum "Voices" (...) agora, vocês vão ouvir a versão original". E para encerrar o ano, tocam no "Live Aid", acompanhados de David Ruffin e Erick Kendrick e com a participação especial de Mick Jagger nos vocais. Percebe-se, nitidamente nos bastidores, uma crise de egos super-inflados, o que prejudica o bom andamento do trabalho, culminando na entrevista da Dupla na Rolling Stone no qual, Hall fala que "eles eramos Beatles da década de 80" (entrevista de jan/85).

Em
86, a dupla decide dar uma pausa nas atividades, no qual Hall lança o disco solo Three Hearts In The Happy Ending Machine"", com os singles de sucesso "Foolish Pride" e "Dreamtime". Este álbum foi co-produzido por David Stewart (leia Eurythmics). Retornam somente como dupla em 1988, com o Album "Oh Yeah", já pelo selo Artista (BMG) e com os singles "Everything your Hearts Desire", "Downtown Life" e "Missed Oportunity", sendo este o ultimo trabalho da década. Sairia no ano seguinte o Álbum "Change of Season", mais acústico e mais rock, com vários produtores (inclusive John Bon Jovi), que por mais que tenha sido Disco de Ouro, não representa o ápice criativo da banda.

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

AALIYAH

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Aaliyah Dana Haughton nasceu no dia 16 de Janeiro de 1979, no Brooklyn, Nova York e se mudou para Detroit com sua família aos 5 anos de idade. A garota teve aulas com uma professora de canto até matricular-se em uma escola.
Já aos 9 anos, ela fez uma participação na televisão, cantando a música "My Funny Valentine", no programa "TV Star Search". Dois anos mais tarde, Aaliyah foi pela primeira vez acompanhar sua tia, a famosa cantora Gladys Knight, em um show
em Las Vegas. Foi quando percebeu o quanto o ambiente a fascinava. Sua tia foi quem a levou pela primeira vez no palco e a ensinou a portar-se em cima dele.
Em 1992, Aaliyah foi apresentada ao cantor de R&B R. Kelly. Reunindo o que há de melhor na cantora, entraram em estúdio e começaram a trabalhar as canções, todas escritas e produzidas pelo cantor.
Seu disco de estréia, intitulado "Ain't Nothing But a Number", foi lançado em 1994 e logo chegou às paradas de sucesso com o single "Back and Forth". Com um belo remix do hit de Isley Brothers "At Your Best (You Are Love)", alcançou o quinto lugar nas paradas.
A aliança com R. Kelly entra em crise após os rumores de seu casamento com Aaliyah (com apenas 15 anos), alegando que ambas as partes finalmente estavam esgotadas.
Após uma grande turnê mundial, Aaliyah volta para casa e continua seus estudos na escola de segundo grau em Detroit, cursando artes e dança.
Ela ainda começa a colaborar com inúmeros projetos, como o trabalho com Junior M.A.F.I.A e Kriss Kross, além de uma aparição no video "One More Chance" de Notorious B.I.G, e a gravação de "Are You Ready" para a trilha sonora de "Sunset Park".
Retornou aos estúdios em 1995 para trabalhar seu segundo disco. Sem R. Kelly, Aaliyah lista um time de grandes artistas, como Jermaine Dupri, Timbaland e Slick Rick, Missy Elliot para ajudar em seu novo trabalho. Lançado em agosto de 96, "One in a Million" mostrou todo o talento de Aaliyah, provando que a cantora veio para ficar. Com o single "If Your Girl Only Knew", alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100 R&B.
Em 1998, Aaliyah tomou conta de Hollywood, participando da trilha sonora dos filmes "Dr. Dolittle" e "Anastacia". A canção "Are You That Somebody", do filme com Eddie Murphy, chegou ao primeiro lugar na parada Billboard e conseguiu uma indicação para o Grammy. Mas foi com "Journey to The Past", de "Anastasia", que a garota de 18 anos chamou atenção da indústria de filmes. Ela se tornou a única artista jovem em toda a história das nomeações do Oscar a ser indicada como melhor canção.
Em 2000, Aaliyah faz sua estréia como atriz no papel principal de "Romeu Tem Que Morrer". No ano seguinte, a cantora mostra que nem pensava em deixar a música, lançando seu terceiro disco, auto-intitulado.
Porém, uma fatalidade do destino mudou os planos de Aaliyah. Ela foi uma das vítimas de um acidente de avião que aconteceu em Bahamas, próximo ao aeroporto de Marsh Harbour. O avião Cessna 402, que estava seguindo para Opa-Locka, na Flórida, explodiu logo depois da decolagem. O acidente, ocorrido no dia 25 de agosto de 2001, causou a morte precoce da cantora, aos 22 anos.

 

 

BIOGRAFIA

 AL GREEN

Albert Greene (popularmente conhecido como Al Green), nascido em 13 de abril de 1946, é um cantor estadunidense de gospel e soul music, de grande sucesso no início e metade dos anos setenta. Al Green é conhecido por sua bela voz, bons arranjos musicais e concertos intensos.

Al Green começou a cantar aos nove anos junto com outros três irmãos em um grupo gospel de seu pai, o Green Brothers. O quarteto chegou a realizar excursões pelo sul dos [[{Estados Unidos]] durante a década de 1950. Naquela época, a família Greene mudou-se para o Estado do Michigan. Lá, o jovem Al Green formou seu grupo de R&B, chamado Al Green and the Creations (que em 1968 seria rebatizado como Soul Mates). Em 1968, o Soul Mates alcançou o Top 5 da parada Black Singles da Billboard, com a canção "Back Up Train".

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